Nova era

O tempo passa rápido. Os craques que víamos quando adolescentes e crianças, nossos ídolos, se aposentam, chega a hora de dar lugar aos mais novos.

Em menos de uma semana, o Brasil viu a despedida de dois ídolos. Um deles, não foi um ídolo nacional, apesar de ser ídolo de uma nação. O segundo foi alguém que marcou a ultima geração, pelo seu futebol jogado e pelo seu carisma. Eu falo de Dejan Petković e de Ronaldo Luiz Nazário de Lima.

Petkovic, como eu já disse, não foi ídolo dos brasileiros, mas sim de uma nação específica: a flamenguista. Apelidado de "Pet" e "Gringo", Petkovic conquistou os corações rubro-negros logo na sua primeira passagem, ganhando 3 títulos e também por marcar um gol histórico na final do Campeonato Carioca contra o maior rival, o Vasco.



Sua volta em 2009, fez os flamenguistas o venerarem ainda mais: com uma atuação de craque, foi o protagonista no título do Campeonato Brasileiro.

Em 2010, o físico e a idade falaram mais alto e já não era mais o mesmo. Chegando 2011, Petkovic foi preterido pelo técnico Vanderley Luxemburgo e ficou afastado do elenco, apenas treinando no clube. Decidiu então que era hora da despedida: aos 38 anos, anunciou sua aposentadoria no jogo com o Corinthians (último dia 5), válido pela 3ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Como era de esperar na despedida de um ídolo, a torcida fez sua parte: lotou o estádio, fez uma linda festa e lamentou o adeus de um ídolo.

O segundo jogador citado por mim no início do post sim é um ídolo nacional. O futebol que o rendeu 3 títulos de melhor jogador do mundo, o carisma que o fez ser ídolo de todas as crianças e ainda 'lançar uma moda' (quem não se lembra do topete de Ronaldinho?).

Com 4 copas do mundo no curriculum (sendo 2 conquistadas), Ronaldo virou ídolo de todos os brasileiros, um exemplo para os mais jovens, 'o cara' a ser superado.


Aposentado no dia 14 de fevereiro de 2011, Ronaldo merecia uma despedida vestindo a camisa da Seleção Canarinho. Ontem, dia 07 de junho de 2011, em um amistoso contra a Romênia no Pacaembu, ela aconteceu. O grande Ronaldinho, o 'cara' do topete se despediu, deu adeus aos gramados, fazendo cair lágrimas dos olhos de muitos brasileiros.

Não foi uma festa muito bonita, nem um jogo muito bom. Ronaldo merecia uma festa maior, por tudo o que representou. Por isso eu digo:

Obrigado, Ronaldo. E obrigado também, Petkovic.

Que a nova era de jogadores os consiga superar e nos dê mais alegrias.

Um comentário:

  1. Ótimo post pedrito. (:


    Ah... E esse topete do Ronaldo é RIDÍCULO!

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