Ponto final

No ano de 1994, um garoto franzino e dentuço conquistava um país inteiro. A comparação com o Rei Pelé era inevitável. Com 17 anos, ele vestia a camisa canarinho pela primeira vez logo contra a Argentina. No jogo seguinte marcava o primeiro gol contra a Islândia. E depois de disputar apenas duas partidas com a amarelinha, era convocado para disputar a Copa do Mundo. A história de glória de um garoto pobre, que cresceu em uma casa simples no bairro de Bento Ribeiro, no subúrbio do Rio de Janeiro, começava a ser escrita.

Mais novo da família, seu pai travalha como camelô e sua mãe, como sorveteira. Teve uma infância pobre, não miserável, mas dormi no sofá. Seu nome foi uma homenagem ao seu padrinho e também médico que fez o parto. Seu nome é Ronaldo Luís Nazário de Lima.

Ronaldo era um garoto que nunc a gostou de estudar, mas que adorava jogar futebol. Era mais fácil encontrá-lo nas ruas de Bento Ribeiro do que nas aulas do Colégio Nossa Senhora Aparecida. Na sala de aula, não era admirado por seu talento com a bola, mas sim a vítima das brincadeiras por causa de seus dentes. Apesar da má reputação na escola, Ronaldo construía uma fama entre os peladeiros de Bento Ribeiro.

Foi convidado a ser sócio-atleta do Valqueire Tênis Clube. Como não havia vaga no time mirim, virou goleiro, mas não deu certo. O time estava em último no campeonato carioca. O técnico, conhecendo sua fama, resolveu colocá-lo uma partida no ataque. Como resultado, Ronaldo fez 4 dos 5 gols na vitória sobre o líder Vasco.


A atuação chamou a atenção de um supervisor do Social Ramos, um outro time que disputava o Carioca. E logo Ronaldo trocaria de clube. O Social Ramos era mais tradicional, disputava o Campeonato Metropolitano. Foi quando o atacante ganhou fama entre quem acompanhava a competição. "Dadado" fez 166 gols na temporada. e passou a ser visto como um garoto extraordinário. E a ideia de seguir os passos do ídolo Zico amadureceram na cabeça de Ronaldo. Aos 12 anos, ele tinha fixo na cabeça que queria jogar no Flamengo. Era o clube do coração, o que pagava bem, o que revelava bons jogadores.

A vontade e a determinação fizeram Ronaldo descobrir o dia e a hora de uma peneira. Pegou dois ônibus até chegar à Gávea e fazer o teste com outros 400 garotos. Passou. Mas não tinha como pagar o transporte para ir treinar todos os dias. E não conseguiu ajuda no Flamengo e precisou desistir da ideia. Acabou, então, em São Cristóvão. Um convênio com o Social Ramos levou o atacante aos primeiros treinos no clube. O técnico Roberto Gaglianone logo percebeu que havia ali um jogador diferenciado. Conseguiu, então, que o diretor Ary de Sá pagasse o trem de Bento Ribeiro até a Central.

No dia 12 de agosto de 1990, Ronaldo fez seu primeiro jogo pelo mirim do São Cristóvão. E marcou três gols na vitória por 5 a 2 sobre o Tomazinho. No total, foram oito gols em 12 jogos naquele ano.



No ano seguinte, já no infantil, foram 28 jogos e 17 gols. Ronaldo, lógico, despertou a atenção de empresários. Por indicação de Jairzinho, os empresários Reinaldo Pitta e Alexandre Martins compraram o passe do atacante aos 15 anos pagando apenas US$ 7,5 mil ao São Cristóvão, em 1992. Apesar do valor irrisório da venda, o São Cristóvão lucrou bastante com o sucesso de Ronaldo. De acordo com o Estatuto de Transferência do Jogador, editado pela Fifa em outubro de 2003, todo clube formador de atleta tem direito a 5% de cada transferência do pupilo. Com isso, o clube carioca faturou R$ 1.269.849 do Real Madrid e mais R$ 122.363 do Milan.

Ronaldo foi oferecido ao Botafogo e ao São Paulo. O alvi-negro recusou, enquanto o São Paulo não entrou em acordo com os empresários sobre o valor. Depois de dois anos e meio jogando no São Cristóvão, Ronaldo foi convocado para disputar o campeonato Sul-Americano sub-17. O Brasil fracassou, mas Ronaldo não. Foi artilheiro do torneio com 8 gols e chamou a atenção do Cruzeiro.

Pouco tempo depois, o atacante desembarcava em Belo Horizonte para começar a brilhar. O time mineiro aceitou pagar US$ 50 mil por 55% dos direitos econômicos do jogador. Era conhecido ainda apenas como "Ronaldo Luís".

Estreou com a camisa do Cruzeiro marcando 2 gols na vitória de 4x1 sobre o Botafogo de Matosinhos. Depois, conquistou a Super Taça de Minas Gerais e a Copa BH de Futebol Júnior, sendo artilheiro de ambas competições. Com isso, passou a ser tratado como um jogador especial.

Aos 16 anos, Ronaldo fez sua estreia no futebol profissional. Foi no dia 25 de maio de 1993, pelo Campeonato Mineiro. Mesmo quando não era relacionado para as partidas, Ronaldo se concentrava com o time principal. E acompanhou a delegação do time à Porto Alegre, onde ocorreria a decisão da Copa do Brasil contra o Grêmio. Em agosto, viajou para disputar amistosos na Europa. Fez o primeiro gol como profissional em cima do Belenenses.

Quando voltou de Portugal, Ronaldo despertou o interesse da Internazionale de Milão. Os italianos ofereceram US$500 mil, mas o Cruzeiro recusou, apostando no futuro de Ronaldo.

Destaque da equipe cruzeirense no Campeonato Brasileiro de 1993, Ronaldo marcou 12 gols no torneio nacional em 14 partidas, tendo sido o terceiro maior goleador da competição. Em uma de suas memoráveis partidas, o atacante marcou 5 gols contra o Bahia.

Ainda naquele ano, o jovem Ronaldo sagrou-se artilheiro da Supercopa da Libertadores, com 8 gols, e foi convocado para jogar na Seleção Brasileira sub-17. A decisão seguinte foi a Recopa Sul-Americana, contra o São Paulo. Nela, Ronaldo teve seu primeiro grande revés como profissional: a decisão encaminhou-se para os pênaltis e Zetti defendeu a cobrança do jovem, garantindo o título aos tricolores. O ano terminou com o seu passe valendo 10 milhões de dólares.


Na temporada seguinte, em 1994, Ronaldo seguiu mais uma vez como destaque do Cruzeiro. O atacante foi o artilheiro do Campeonato Mineiro, com 21 gols. Logo, o jovem jogador chamou a atenção de clubes europeus e, em uma transferência de US$ 6 milhões, o clube holandês PSV Eindhoven levou Ronaldo. Ele deixou o Cruzeiro pouco antes da Copa do Mundo de 1994, com uma marca de 57 gols em 59 partidas.

No PSV, Ronaldo destacou-se mais uma vez como artilheiro, tendo marcado 67 gols em 71 partidas oficiais. No Campeonato Holandês, mesmo sem dominar a língua neerlandesa (o que lhe atrapalhava na comunicação com os colegas), foi artilheiro com 30 gols, doze a mais que o rival criado pela imprensa para ele, Patrick Kluivert, dois meses mais velho e jogador do Ajax. O Ajax, cujo forte time seria campeão da Liga dos Campeões da UEFA, acabaria campeão também da Eredivisie - o PSV terminou em terceiro.

Ainda em 1995, seus primeiros problemas no joelho começaram a se manifestar. A primeira cirurgia ocorreria em fevereiro do ano seguinte, após uma ressonância magnética constatar inflamações nos joelhos e calcificação no direito, joelho em que passou então por uma "raspagem" na cartilagem. Apesar da recomendação de passar por uma recuperação lenta, no final de abril Ronaldo já estava de volta aos campos, mas frequentando o banco. A reserva imposta pelo técnico Dick Advocaat começou a irritá-lo. Ronaldo não perdoaria o treinador após ser usado apenas nos quinze minutos finais da decisão da Copa dos Países Baixos. O torneio foi conquistado, no que seria a última partida do jovem na equipe da Philips: voltaria dos Jogos Olímpicos de Verão de 1996 já como jogador do Barcelona.

No meio do ano de 1995, Ronaldo se transferiu para o Barcelona. O clube catalão pagou US$20 milhões por ele. Ronaldo faria juz ao dinheiro gasto, fechando o ano de 1996 com dezessete gols em vinte partidas. Acabaria eleito pela primeira vez o melhor jogador do mundo pela FIFA. Suas atuações lhe valeram o apelido de El Fenómeno.

A temporada 1996/97 encerrou-se sem o título espanhol, que por dois pontos ficou com o rival Real Madrid. Ainda assim, Ronaldo, artilheiro do Espanhol com 34 gols em 37 jogos, levantou a Copa do Rei e a Recopa Europeia, com gol dele na decisão contra o Paris Saint-Germain. Feliz na Catalunha, foi com espanto que divulgou-se que a Internazionale finalmente conseguira acertar com ele, pagando a multa rescisória de 32 milhões de dólares. A razão teria sido a negação do presidente blaugrana Josep Lluis Núñez em aumentar o seu salário.



Os empresários Pitta e Martins, que pediram pelo aumento, negociaram com outras equipes italianas, dentre elas Juventus e Lazio, até fechar com a Inter. Ronaldo estava na Noruega, onde o Brasil faria amistoso contra a seleção local, quando a transferência foi concretizada, e não escondeu a decepção em deixar o Barcelona. Ainda assim, declarou-se feliz com o desafio de jogar na Itália.

A Inter não ganhava o Campeonato Italiano havia sete anos e Ronaldo, usando a camisa 10 (o seu característico número 9 pertencia ao chileno Iván Zamorano) não decepcionou o clube: encerrou o ano de 1997 com quatorze gols em dezenove jogos oficiais, e novamente eleito o melhor jogador do mundo pela FIFA. Ele, agora Il Fenomeno, recebeu também a Bola de Ouro da France Football.

Na Inter, Ronaldo continou a fazer seus gols e terminaria o campeonato na vice-artilharia, com 25, dois a menos que o alemão Oliver Bierhoff, mas sendo o estrangeiro que mais gols fez em sua temporada de estreia na Serie A. Entretanto, o título seria polemicamente perdido para a arquirrival Juventus, em um confronto direto em que um pênalti não-marcado de Mark Iuliano sobre ele repercutiu por semanas no país. 1997/98 veria como consolação o título da Copa da UEFA.



Em 1998, depois de ser um dos responsáveis pela vitória sobre a Holanda nas semi-finais da Copa do Mundo, Ronaldo teve uma convulsão pouco antes da final contra a França. Na final, a França venceria por 3x0 em um dia apagado da Seleção Brasileira.

No primeiro semestre de 1999, Ronaldo fez poucos jogos devido a compromissos com a seleção e com os patrocinadores. No segundo semestre foi pior. Em jogo contra o Lecce, pelo campeonato italiano, Ronaldo rompe o tendão patelar do joelho esquerdo. A cirurgia o deixou de fora dos gramados por 5 meses.

Ronaldo voltou em 12 de abril de 2000, uma semana após o nascimento de seu filho Ronald, em jogo válido pelas decisões da Copa da Itália, contra a Lazio. Mal entrou em campo, seu joelho direito cedeu no primeiro drible, saindo do lugar. No dia seguinte, iniciou nova recuperação, desta vez bem mais lenta: oito meses foram inicialmente previstos, que depois resultariam em quinze. 2001 veio e Ronaldo continuou sua volta gradual e cuidadosamente. Voltou a jogar oficialmente em partida da Copa da UEFA, contra o Braşov, da Romênia. Pequenas contraturas e estiramentos, entretanto, impediram-no de jogar normalmente naquele ano.

A temporada 2001/02 prosseguiu com ele sendo utilizado ocasionalmente. A Inter liderava o campeonato e poderia finalmente quebrar o jejum, que se arrastava já havia doze anos. Na última rodada, a adversária seria a mesma Lazio que trazia más recordações ao atacante. Acaso ou não, a Internazionale perdeu por 2 x 4 e a taça parou na rival Juventus.

Tempos de mudança vieram após a supreendente Copa do Mundo de 2002. Milão recebeu de braços abertos o comandante do pentacampeonato da Seleção Brasileira. Ronaldo, entretanto, começou a forçar a sua saída. A razão seria a permanência do técnico Héctor Cúper, a quem acusava de usá-lo em campo sem condições físicas. Inicialmente, Ronaldo se ofereceu à sua ex-equipe do Barcelona. Em crise, o clube catalão não podia arcar com a multa rescisória.



O rival Real Madrid então veio e, por 35 milhões de euros, o levou em 31 de agosto, quando se esgotava o prazo para as inscrições na temporada 2002/03. Ronaldo deixou a Inter tendo ganho apenas uma Copa da UEFA em cinco anos, com a torcida sentindo enorme ingratidão do brasileiro: para eles, o atacante virou Il Fuggitivo, ainda mais em função de que outra razão para a saída seria a insatisfação do jogador em receber menos que os colegas Christian Vieri e Álvaro Recoba.

Estreou no clube merengue em partida contra o Alavés. Marcou duas vezes em vitória por 4 x 2. Apesar da ótima estreia, sofreu com vaias nos jogos seguintes, em decorrência da frequência apenas razoável de gols, e também pelo fato de que seus substitutos contumazes - Fernando Morientes, Guti e Javier Portillo - costumarem marcar nos poucos minutos em que tinham em campo. Substituições, por sinal, frequentes: nos 35 primeiros jogos em que fez pelo Real, saiu no decorrer de 22 partidas.

Mesmo eleito pela terceira vez o melhor jogador do mundo pela FIFA ao final de 2002, as vaias só sossegaram após sua grande atuação contra o Manchester United, na Liga dos Campeões da UEFA. Na casa do adversário, em Old Trafford, Ronaldo marcou três vezes na derrota por 3 x 4, que classificou o time às semifinais. Entretanto, novamente a Juventus apareceu-lhe: o clube italiano acabou eliminando os blancos nas semifinais. A frustração foi compensada com o título espanhol, o primeiro campeonato nacional em que Ronaldo saboreou conquistar. O troféu, disputado acirradamente com a Real Sociedad, foi garantido com vitória sobre o Athletic Bilbao com dois gols dele, que, com 23 tentos, foi o artilheiro da Liga.



O estelar elenco do Real Madrid acabaria se apagando nos torneios: ficou apenas em quarto no Espanhol, perdeu a decisão da Copa do Rei para o fraco Real Zaragoza e, na Liga dos Campeões da UEFA, caiu ante ao futuro vice-campeão Monaco. O jejum continuou na de 2004/05 e 2005/06; para piorar, foram temporadas em que o rival Barcelona conseguiu o título espanhol em ambas, além da Liga dos Campeões da UEFA na segunda.

A temporada de 2006/07 começou bem, teve recorde histórico, mas também teve um dos maiores revés de sua carreira. Fez 2 gols na fase de grupos da Copa do Mundo 2006, ambos contra o Japão, levando o Brasil ao 1º lugar de seu grupo. Nas Oitavas-de-Final, contra Gana, Ronaldo fez mais um gol e se tornou o maior goleador de todas as Copas do Mundo, com 15 gols em 4 edições.

Sem Florentino Pérez, responsável pelas contratações galáticas, na presidência, e com o clube preocupando-se em voltar aos títulos, Ronaldo passou a ser sombreado pela contratação de Ruud van Nistelrooy. Sem espaço, constantemente criticado pelo seu peso, Ronaldo decidiu deixar o Real no decorrer da temporada. Acertou sua volta à Milão, mas não na Internazionale e sim em um rival: o Milan.

O Milan tinha poucas condições de vencer o Campeonato Italiano: iniciara a competição com oito pontos negativos, como punição do envolvimento do clube no que ficou conhecido como Calciocaos, escândalo de manipulação de resultados. Na Liga dos Campeões da UEFA, Ronaldo não poderia jogar: o regulamento impedia que um mesmo jogador defenda duas equipes diferentes, e ele já havia atuado pelo Real. Acabaria assistindo das tribunas os colegas vencerem o torneio. No Milan, ele voltou a deixar crescer os cabelos, em uma forma de diferenciar-se dos tempos de Internazionale, onde ostentava uma careca bem raspada.



A estrutura do clube rossonero permitiu-lhe descobrir que possuía hipotireodismo, razão de sua engorda. Ronaldo tratou o problema e iniciou a temporada 2007/08 cinco quilos e meio mais magro. O Fenômeno também formou um trio com os compatriotas Kaká e Alexandre Pato denominado Ka-Pa-Ro.

A promissora temporada, entretanto, acabaria para ele em 13 de fevereiro de 2008, no jogo contra o Livorno. Após substituir Gilardino no segundo tempo, Ronaldo, em sua primeira participação no jogo, acabou se lesionando na hora de um salto, saindo de campo em seguida chorando, em uma noite que relembrou a ocasião em que lesionou o joelho contra a Lazio, em 2000.

A temporada 2007/08 encerrou com ele parado e desligado do Milan, que decidiu não renovar com ele.

Após sair do Milan, Ronaldo mostrou seu desejo de jogar pelo seu clube de coração, o Flamengo. O rubro-negro carioca já o havia sondado em janeiro para a disputa da Libertadores, mas não obteve sucesso. Em setembro de 2008, Ronaldo começou a treinar na Gávea para recuperar-se da cirurgia no joelho. Após vários dias de treino no Flamengo, Ronaldo recebeu proposta do Manchester City e do Paris-Saint-Germain e do próprio Flamengo. Ronaldo disse aos clubes que só sentaria para discutir a transferência quando estivesse totalmente recuperado de sua lesão. Porém, surpreendendo a todos, Ronaldo assina com o Corinthians, como uma campanha de início do centenário alvi-negro.
Em 9 de dezembro de 2008, o anuncio da contratação do Fenômeno foi feito pelo presidente corintiano Andrés Sanchez através do site oficial do clube.

Durante os primeiros dois meses no Corinthians, Ronaldo realizou trabalhos físicos para que pudesse ter condições para retornar aos gramados. Aos poucos, o jogador começou a treinar junto aos demais atletas do elenco corintiano e aumentavam as expectativas para sua reestreia no futebol brasileiro.

No dia 4 de março de 2009, Ronaldo fez seu retorno ao futebol em partida contra o Itumbiara pela Copa do Brasil. O jogador, que começou o jogo entre os reservas, jogou por vinte e sete minutos durante o segundo tempo.

Na partida seguinte, no clássico contra o Palmeiras, em 8 de março de 2009, pelo Campeonato Paulista o técnico Mano Menezes novamente deixou Ronaldo entre os reservas e o colocou durante o segundo tempo. E aos 47min do segundo tempo, o "Fenômeno" marcou seu primeiro gol como jogador do Corinthians, gol este que assegurou o empate contra a equipe palmeirense. O gol foi assunto em vários portais de notícias em todo o mundo. Três dias depois, em sua terceira partida após seu retorno ao futebol, contra o São Caetano, Ronaldo foi escalado pela primeira vez como titular. Além de jogar durante mais de 80 minutos, o atacante marcou o gol da vitória corintiana.


Na campanha do Corinthians no Campeonato Paulista, Ronaldo mostrou-se um dos principais jogadores da equipe, mesmo muito acima do seu peso ideal, tendo marcado oito gols em dez partidas que disputou, e novamente chamou a atenção internacional por suas atuações destacadas, especialmente na segunda partida da semifinal contra o São Paulo e na primeira partida da decisão contra o Santos.
Jogando com a camisa do Corinthians, Ronaldo foi campeão logo nos dois primeiros campeonatos que disputou: Campeonato Paulista 2009 e Copa do Brasil 2009. Além dos resultados esportivos, a parceria entre Ronaldo/Corinthians rendeu também fora de campo onde o valor de patrocínio do clube chegou a R$30 milhões de reais, maior valor pago a um clube brasileiro.

Com a eliminação precoce na Taça Libertadores 2011, a torcida corintiana chegou a ameaçar Ronaldo por causa de seu físico e má exibições. Devido à sua forma física e idade, Ronaldo anuncia sua aposentadoria do futebol.

Hoje, dia 14 de fevereiro de 2011, é o dia em que um ídolo nacional dá adeus à sua carreira no futebol. É o dia de despedida de um campeão, de um Fenômeno!

Obrigado e adeus, Ronaldo!

Nenhum comentário:

Postar um comentário